Bolsas sobem em NY, apesar de dados ruins dos EUA
Nos últimos minutos de operação, porém, investidores ajustaram posições e levaram os principais indicadores de Wall Street às máximas. O índice Dow Jones fechou em alta de 0,07%, a 17.827,75 pontos; o S&P 500 ganhou 0,28%, aos 2.072,83 pontos, e o índice Nasdaq teve elevação de 0,61%, para 4.787,32 pontos.
O mercado reagiu à notícia de que a confiança do consumidor nos EUA subiu menos que o esperado em novembro. O indicador apurado pela Reuters/Universidade de Michigan avançou para 88,8 neste mês, de 86,9 em outubro, mas os economistas previam alta a 90.
"Os gastos do consumidor são a chave para a alta no mercado de capitais", disse Terry Sandven, do U.S. Bank Wealth Management. Um aumento robusto no consumo ainda não se concretizou.
Segundo o Departamento de Comércio dos EUA, os gastos dos consumidores americanos aumentaram 0,2% entre setembro e outubro, ficando abaixo da expectativa de alta de 0,3%. A renda pessoal também subiu 0,2% no período, menos que a perspectiva de crescimento de 0,4%.
As novas encomendas de bens duráveis nos EUA subiram 0,4% em outubro, ante setembro, mas o aumento refletiu, em grande parte, um ganho de 45,3% na demanda por aeronaves e peças de defesa, o que escondeu a fraca demanda por outros bens.
Além disso, a Associação Nacional de Corretores de Imóveis (NAR, na sigla em inglês) informou que vendas pendentes de imóveis nos EUA caíram 1,1% em outubro ante setembro, ficando bem abaixo da previsão dos analistas, que estimavam avanço de 0,5%. As vendas de moradias novas no país também decepcionaram, ao crescerem apenas 0,7% entre setembro e outubro, para 458 mil, de acordo com o Departamento de Comércio dos EUA, quando o esperado pelos economistas era aumento a 470 mil.
O setor de telecomunicações foi o destaque deste pregão, com as ações da Verizon subindo 1,42%.
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