Desmate cai 18% na Amazônia, diz governo
De acordo com o Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal (Prodes), a área onde houve remoção completa da cobertura vegetal passou de 5.891 para 4.848 km².
O diretor do Departamento de Políticas de Combate ao Desmatamento do Ministério do Meio Ambiente, Francisco Oliveira, atribuiu o bom resultado ao aperto na fiscalização e ao desenvolvimento de programas ambientais e sociais. "Vamos continuar perseguindo a meta de reduzir a área de desmatamento a 3.925 km² até 2020."
Outro fator, segundo ele, é a conscientização do mercado agropecuário internacional. "As empresas não querem que a marca seja associada à devastação da Floresta Amazônica."
O levamento mensal feito pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), mostrou que houve aumento de 467% no desmatamento da Amazônia Legal em outubro em relação ao mês anterior. De acordo com Oliveira, a enorme diferença nos resultados ocorre por causa de uma divergência metodológica.
O Prodes classifica como desmatadas áreas maiores do que 6,25 hectares onde haja o corte raso da vegetação nativa. Por meio de imagens de satélites, o Inpe faz o cálculo da taxa anual de desmatamento. Segundo Oliveira, a avaliação da Imazon usa imagens de satélites menos precisas, que só enxergam áreas a partir de 25 hectares. Os relatórios da ONG são comparativos mensais divulgados no site da instituição.
Regeneração
A Amazônia teve cerca de 113 mil km2 de florestas regeneradas entre 2008 e 2012 - uma área duas vezes e meia maior do que o total desmatado na região no mesmo período, que foi de 44 mil km2. Os dados são do projeto TerraClass, que mapeia o uso das terras desflorestadas na região amazônica.
Coordenado pelo Inpe e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, o projeto teve os resultados de 2012 divulgados ontem, em Brasília. O TerraClass mapeou 751 mil km2, o que corresponde ao total do desmatamento de 1988 a 2012.
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