Alunos são ameaçados por denunciar trote na PUC Sorocaba
Nos depoimentos, eles confirmaram práticas cruéis empregadas pelos veteranos na recepção aos calouros, como ingerir fezes, pimenta, alho e cebola, e tomar bebidas alcoólicas até vomitar. Uma estudante foi agredida fisicamente ao defender uma colega que era humilhada - o caso foi registrado na Polícia Civil. Como a audiência era transmitida ao vivo pela TV legislativa, logo os celulares dos depoentes começaram a receber mensagens com ironias, xingamentos e ameaças. Alguns alunos foram vítimas de comentários homofóbicos. O presidente da CPI, deputado Adriano Diogo (PT) disse que vai convidar para depor a direção da PUC e supostos agressores.
As ameaças teriam partido de um grupo fechado na rede social Facebook com mais de dois mil participantes. O vice-reitor da PUC, José Eduardo Martinez, informou que a instituição vai apurar e tomar medidas contra as represálias aos denunciantes dos trotes. Segundo ele, a PUC não recebeu denúncia formal dos fatos revelados à CPI, mas é uma das poucas instituições que já expulsou alunos por trotes violentos.
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