Vazão menor que o acordado representa risco, diz Pezão
Na quarta-feira, 28, em reunião com a presidente Dilma Rousseff e Pezão, técnicos da ANA sugeriram reduzir a vazão na elevatória de Santa Cecília, onde ocorre a transposição do Paraíba do Sul. Atualmente, a vazão é de 140 mil litros por segundo. A redução seria para preservar os estoques ameaçados pela crise hídrica. Dos quatro reservatórios que abastecem o Rio, dois já entraram no volume morto e dois estão com níveis próximos a zero. Pezão disse que técnicos da Companhia Estadual de Águas e Esgotos estão estudando modelos para ver até onde pode ir a redução da vazão.
O governador confirmou que enviará para a Assembleia Legislativa no início de fevereiro um projeto de lei para "obrigar" as empresas a usar água de reúso. "As empresas do distrito industrial de Santa Cruz já dão uma boa folga para o Rio Guandu e para o abastecimento humano, que é a nossa prioridade." Ele voltou a descartar, porém, racionamento de água e sobretaxa para alto consumo. "Por enquanto, isso não está em cogitação". Ele disse também que o governo vai trazer técnicos de Israel e Espanha para discutir projetos de dessanilização da água do mar.
Referindo-se à ameaça que fez de suspender benefícios fiscais dados à Petrobras por conta da falta de pagamento de participações especiais a que o Estado tem direito pela exploração do campo de Lula, Pezão disse que vai conversar com a presidente da empresa, Graça Foster. "Ela pediu uma conversa, vamos conversar. É uma quebra de confiança. Nós precisamos de recursos. O Estado não paga professor e policial com depósito judicial nem com dívida ativa. Temos que tomar providências e lutar pelo caixa do Estado." Segundo o governador, os benefícios serão mantidos dependendo "da conversa, desde que ela (Petrobras) pague ao Estado".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.