Gabrielli está sendo perseguido, diz Rui Falcão
Falcão repetiu discurso feito na apresentação de um manifesto do partido nesta segunda-feira, 30. Disse que o PT, a esquerda e movimentos sociais estão sendo injustiçados por parcelas da população que "não aceitam" o projeto de desenvolvimento que tirou milhões da miséria. Disse que a sociedade tem de estar atenta ao avanço de forças da direita conservadora. "Devemos nos unir contra essa ameaça", bradou.
Ele repetiu ainda a argumentação de que o PT é "criminalizado" em meio às denúncias de corrupção na Petrobras, pois para outros partidos o dinheiro é visto como doação e para o PT como propina. Falcão reforçou também a defesa da reforma política, tributária e da mídia. E falou dos projetos que regulamentam direito de resposta, que promovem mudanças no fator previdenciário e reafirmou que o PT luta pelo fim do financiamento empresarial de campanhas. Sobre o direito de resposta disse ser uma solução importante enquanto a mídia não for democratizada.
Além de Falcão e Gabrielli, estão no palco para a manifestação em defesa da Petrobras, da democracia e de direitos trabalhistas, o ex-presidente Lula, o presidente do PCdo B, Renato Rabello, o presidente estadual do PT em São Paulo, Emídio de Souza, o secretário municipal de Direitos Humanos e ex-senador, Eduardo Suplicy, entre outras lideranças partidárias e sindicais.
As falas que precederam a de Rui Falcão incluíram manifestações de sindicalistas contra o "monopólio da mídia", com críticas mais duras contra a Rede Globo - que foi lembrada pela manipulação do debate entre Lula e Fernando Collor em 1989 e pela cobertura considerada omissa do movimento das Diretas Já. Jornais Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo também foram citados entre os veículos "conservadores".
As manifestações, aplaudidas e recheadas de gritos de guerra, também exaltaram a luta contra a "direita fascista" que avança no País, segundo os manifestantes. Houve falas pela reforma política e pela maior participação das mulheres no poder, inclusive com gritos de "No meu País eu boto fé, porque ele é governado por mulher", em apoio ao governo Dilma.
Em paralelo aos discursos de apoio à presidente, contudo, houve diversas manifestações pela manutenção de direitos trabalhistas e críticas às medidas de ajuste fiscal que propõem reduzir benefícios trabalhistas e previdenciários.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.