Assessoria de Palocci diz que investigação sobre pagamento do GPA foi arquivada
Documentos obtidos pela revista Época indicam que o ex-ministro recebeu R$ 12 milhões de empresas em 2010, quando coordenou a campanha presidencial de Dilma Rousseff. Entre as empresas das quais o petista recebeu pagamentos, mas, segundo a revista, não teria conseguido comprovar o serviço de consultoria, está o Grupo Pão de Açúcar, por meio de repasses feitos pelo escritório do criminalista Márcio Thomaz Bastos (falecido em 2014).
"Sobre serviços prestados ao Grupo Pão de Açúcar juntamente com o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos, a empresa Projeto esclarece que pouco haveria a se considerar sobre o assunto, eis que todos os esclarecimentos a ele relativos foram prestados ao Ministério Público Federal ainda no ano de 2011, tendo aquele Órgão promovido o arquivamento das investigações então em curso relativos a este contrato", afirmou a assessoria de Palocci.
A nota foi enviada depois que o GPA comunicou que seu Conselho de Administração se reuniu hoje e deliberou por unanimidade solicitar ao Comitê de Auditoria que dê início a uma investigação sobre "a suposta existência e a origem dos pagamentos realizados, caso se verifique que ocorreram", e apure "os serviços que a eles corresponderam e a cadeia de aprovações de tais pagamentos".
De acordo com a reportagem da revista Época, os pagamentos teriam sido feitos em 2010 pelo GPA para que Palocci ajudasse na fusão entre o grupo com as Casas Bahia. Naquele ano, o empresário Abílio Diniz ainda participava do controle da companhia. O grupo francês Casino já era acionista, mas assumiu em definitivo o controle do GPA em julho de 2012.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.