Dengue coloca 16 bairros da capital em estado de emergência
A classificação usada pela Secretaria Municipal de Saúde tem como base o Plano de Vigilância, Prevenção e Controle da Dengue do Estado de São Paulo, referente aos anos de 2014 e 2015, que também usa o coeficiente de incidência, mas com um padrão diferente do utilizado pela Organização Mundial da Saúde, que considera epidemia 300 casos para cada 100 mil habitantes. Nessa classificação, por exemplo, um distrito com mais de 100 mil pessoas pode entrar em estado de emergência com 80 casos.
Segundo o secretário adjunto municipal de Saúde, Paulo Puccini, a faixa que mais condiz com a realidade dos distritos de São Paulo é a de população entre 100 mil e 249.999 e incidência de 150 casos por 100 mil habitantes. "O que acontece em situação de emergência é que deixamos de fazer a sorologia em todos os casos. O estado de emergência não tem relação com epidemia", afirmou.
Segundo Puccini, os distritos que estão nessa situação correspondem às localidades que têm recebido mais ações de prevenção e combate à dengue. "Foram essas áreas que receberam as tendas, o fumacê (uso de inseticida) e as visitas dos agentes."
Água
Puccini voltou a dizer que o número de casos na capital tem relação com altas temperaturas do verão e com acúmulo irregular de água nas residências por causa da crise hídrica.
Distritos
Considerando a porcentagem de habitantes por distrito, 11 estão em situação de epidemia: Brasilândia, Cidade Ademar, Jaraguá, Pirituba, Cachoeirinha, Raposo Tavares, Rio Pequeno, Freguesia do Ó, Perus, Limão e Casa Verde.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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