Policiais são condenados por forjar flagrante e apreender adolescente no Rio
Os dois policiais militares acusados de forjar um flagrante para deter um adolescente de 16 anos durante protesto no Rio de Janeiro foram condenados nesta segunda-feira (1º) em primeira instância pela juíza Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros, da Auditoria da Justiça Militar, a um mês e seis dias de prisão por constrangimento ilegal, agravado pelo fato de estarem em serviço.
Por serem réus primários, eles foram beneficiados com a suspensão condicional da pena, por dois anos. Nesse período, terão que cumprir restrições impostas pela Justiça.
O adolescente caminhava pela Avenida Rio Branco em 30 de setembro de 2013 quando foi abordado pelo major Fábio Pinto Gonçalves e pelo tenente Bruno Cesar Andrade Ferreira. Os PMs afirmaram ter encontrado na mochila do rapaz três morteiros de um tiro, uma espécie de rojão.
No entanto, a ação policial foi filmada por redes de TV, e nas imagens é possível ver que os rojões estavam com o tenente, que os colocou no chão. Em seguida eles foram atribuídos ao adolescente. A sentença é passível de recurso.
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