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Defesa acha 'absolutamente desnecessária' prisão de Zelada

Jorge Luiz Zelada - preso na manhã desta quinta-feira, 2, pela operação Lava Jato - Mauro Pimentel/Folhapress
Jorge Luiz Zelada - preso na manhã desta quinta-feira, 2, pela operação Lava Jato Imagem: Mauro Pimentel/Folhapress

De São Paulo

02/07/2015 12h58

O criminalista Eduardo de Moraes, que defende Jorge Luiz Zelada - preso na manhã desta quinta-feira, 2, pela operação Lava Jato -, classificou de 'absolutamente desnecessária' a prisão do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras. Moraes ressaltou que ainda não teve acesso ao decreto de prisão, despachado pelo juiz federal Sérgio Moro, que conduz todas as ações penais decorrentes das investigações sobre propinas e cartel na estatal petrolífera.

Ele destacou que seu cliente foi preso em casa, no Rio, o que demonstra a disposição de Zelada em não fugir do País ou se esquivar da Lava Jato. "O nome do meu cliente já vinha há algum tempo sendo veiculado pela imprensa e Jorge Zelada, hoje, foi preso em casa, repito, em casa", anotou o criminalista, em e-mail para a reportagem do jornal O Estado de S.Paulo.

O advogado reiterou que Zelada "sempre, durante esse tempo, esteve à disposição da Justiça". "Isto, por si só, demonstra a cabal desnecessidade da prisão", argumenta Eduardo de Moraes.

O criminalista aponta para o juiz da Lava Jato. "Esse Juízo está transformando a prisão, que é medida de exceção, em regra, ferindo princípios constitucionais."