Vice-líder do PT na Câmara diz que ato em frente à Petrobras reforça democracia
Perguntado sobre sua opinião em relação a cartazes do evento que defendiam a saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o fim do ajuste fiscal, Teixeira respondeu: "A definição dos ministros é feita pela presidente da República. Nesse movimento de hoje há um ponto de convergência de querermos todos crescimento da economia e defesa de um país que tenha melhor distribuição de renda", apontou.
Não à privatização
O deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP) também participou do evento em São Paulo e fez uma defesa da Petrobras e acusou que há um movimento orquestrado "capitaneado pelo PSDB" de denegrir a imagem da estatal a fim de privatizá-la. "A Petrobras é um patrimônio nacional e não pode ser vendida, pois é do povo. Não vamos aceitar a sua privatização", disse.
O deputado também se queixou do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato, porque, segundo ele, entregou a advogados de investidores dos Estados Unidos documentos relativos à investigação que apura o esquema de corrupção na companhia. "Isso é uma traição inaceitável", disse.
Cerca de 300 pessoas fazem ato em frente da sede da estatal "em defesa da democracia, da Petrobras e contra o ajuste fiscal". A maioria dos participantes é ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e também há representantes de movimentos sociais como Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e Central de Movimentos Populares.
Há expectativa de que o grupo faça uma caminhada pela avenida Brigadeiro Luís Antônio em direção ao centro de São Paulo.
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