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Parada Gay de SP deve ter novas regras, mas será mantida pela Prefeitura

Participantes da Parada Gay de 2015 em São Paulo - Carla Carniel/Frame/Estadão Conteúdo
Participantes da Parada Gay de 2015 em São Paulo Imagem: Carla Carniel/Frame/Estadão Conteúdo

De São Paulo

06/11/2015 13h59

Sob suspeita de fraude, a realização da Parada Gay será mantida pela Prefeitura de São Paulo. Nesta sexta-feira (6), o prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou que o evento deve, no entanto, ser submetido a um "novo conjunto de normas". "Não se trata de não fazer (a Parada Gay), mas de fazer bem feito", disse.

O evento realizado em junho deste ano é alvo de investigação da Controladoria-Geral do Município (CGM ). Entre as irregularidades, o órgão suspeita de manobras ilegais na contratação da empresa SP Eventos.

Um funcionário da Prefeitura responsável pela realização da Parada foi exonerado no mês passado. Segundo as investigações, ele teria participação direta na escolha da empresa, contratada sem licitação por cerca de R$ 1,3 milhão.

A SP Eventos foi responsável pela estrutura da Parada, com fornecimento de palco, equipamentos de som e iluminação e toda a estrutura ao redor do evento, como banheiros químicos.

"Nós temos uma Controladoria que claramente é uma das melhores do Brasil. Ela tem autonomia para investigar, auditar e também estabelecer o direito de defesa daqueles que eventualmente foram alvo de investigação", afirmou o prefeito.

Haddad também disse que vai esperar o resultado das investigações, que já estão em fase final. "A Controladoria deve soltar um conjunto de normas a serem observadas nas próximas edições", disse.