Mercadante pede que Congresso aprove alteração da meta fiscal e defende CPMF
"Espero que os deputados e senadores pensem nos estudantes antes de votar", pediu Mercadante, durante entrevista coletiva, na qual demonstrou preocupação. "Se o Estado brasileiro, faltando um mês e meio para concluir o ano, tiver que cortar R$ 107 bilhões de reais do orçamento, temos que parar tudo, no que diz respeito à Educação. É absolutamente inviável", completou.
O Palácio do Planalto montou uma operação para garantir a presença dos parlamentares da base aliada para aprovar esta semana a mudança da meta fiscal de 2015. A batalha na votação será tamanha que alguns integrantes do governo esperam votar a proposta no Congresso após dois dias de embates.
A mudança autoriza o governo a ter um déficit de até R$ 119,9 bilhões neste ano. A meta inicial era fechar o ano com as contas públicas superavitárias em R$ 55,3 bilhões. Devido à frustração de recursos, o governo foi obrigado a revisar a meta.
"Espero que o Congresso aprove a alteração na meta e, mais do que isso, garanta receita para o ano que vem, para que a gente possa continuar investindo na Educação", afirmou Mercadante.
Durante a instalação do fórum permanente para acompanhamento da atualização progressiva do valor do piso salarial nacional para os profissionais do ensino público, o ministro também defendeu a volta da CPMF.
"Nesse momento é indispensável que esse imposto, mesmo que temporariamente, volte ao Brasil", afirmou. Segundo o ministro, o País deve fazer um sacrifício para melhorar a receita. "Com isso, eu acho que tanto para os prefeitos, quanto para os governadores, como para o governo federal, nós teremos melhor educação e mais avanços na saúde."
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.