Janine Ribeiro critica mudança nas unidades
"Ora, a turma, o prédio, o local fazem parte decisiva dessa identidade (de crianças e adolescentes). Alterá-los rapidamente, só por conveniência administrativa, é esquecer o papel educativo - insisto: educativo - dessa construção das relações com o espaço, com os colegas, com os adultos", disse o ex-ministro.
Ribeiro ainda ressaltou que, se o governo tivesse mantido mais diálogo com os alunos, poderia ter evitado a onda de ocupações de unidades, que já chegou a 182 escolas.
"(Da forma como foi feita a reorganização), inverteu-se o papel do que seria pedagógico, educacional e, sobretudo, educativo. Passaram a ser mais educativas as tomadas de posse, pelos alunos, dos espaços escolares, do que a reorganização dos espaços escolares. Criou-se um conflito onde podia ter havido uma colaboração", disse.
E ressaltou ainda que a Secretaria da Educação do Estado pode reverter a situação com a discussão direta com cada comunidade escolar. "Mas ainda dá para transformar esse confronto em uma oportunidade, ela mesma, educativa", concluiu.
A pasta tem ressaltado que mantém o diálogo aberto e permanente com alunos e a comunidade escolar "a fim de ampliar o espaço e a participação deles no processo de reorganização das escolas".
"As manifestações de alunos por maior participação na rotina de suas escolas é algo inédito e muito positivo. Mas não podemos deixar que o movimento se sobreponha ao direito de aprender e estudar da grande maioria", disse o secretário da educação Herman Voorwald, em nota divulgada pela pasta anteontem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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