Corregedoria da PM determina prisão de 8 suspeitos de tortura
A Corregedoria Interna da Polícia Militar do Rio de Janeiro determinou a prisão disciplinar dos oito policiais militares envolvidos em um caso de tortura e roubo contra quatro jovens na noite de Natal. Os agentes são da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Coroa/Fallet/Fogueteiro, em Santa Teresa, na região central da capital.
De acordo com a Polícia Judiciária Militar, responsável pelo inquérito, as imagens das câmeras das viaturas "apontam fortes indícios de cometimento de crime militar".
O grupo de jovens voltava de uma festa na comunidade Santo Amaro, no Catete, na zona sul, quando foi abordado pelos policiais. Eles relataram agressões com socos e mostraram ferimentos na pele que teriam sido provocados por uma faca quente.
Em depoimento prestado na 6° Delegacia de Polícia (Cidade Nova), os jovens contaram que foram roubados e obrigados a ficarem nus no meio da rua. Um deles disse que foi forçado a praticar sexo oral no amigo enquanto era filmado por um policial.
Os oito policiais cumpriram prisão administrativa, de 72 horas, e foram liberados na segunda-feira, 28. A Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) informou que o pedido de prisão disciplinar justifica-se agora pela necessidade de aprofundamento das investigações do Inquérito Policial Militar (IPM) que foi instaurado.
Segundo a CPP, os policiais permanecerão presos e vão responder perante as Justiças Comum e Militar. Eles também responderão a Processo Administrativo Disciplinar (PAD), que pode resultar na expulsão da polícia.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.