Nível do Cantareira sobe nesta quinta; Alto Tietê e Guarapiranga caem
De acordo com a Sabesp, os reservatórios que compõe o Cantareira operam com 47,5% da capacidade, 0,1 ponto porcentual a mais do que no dia anterior. Esse índice, tradicionalmente divulgado pela companhia, considera a reserva profunda como se fosse volume útil do sistema.
O nível do Cantareira ficou estável pela última vez no dia 24 de janeiro, quando estava com 42,8%, e desde então só registrou aumentos. Já a última queda foi no dia 22 de outubro, quando o volume de água represada desceu de 15,7% para 15,6%.
A nova alta aconteceu mesmo sem ter chovido ao longo das últimas 24 horas. A pluviometria de fevereiro, que está em 59,2 milímetros no valor acumulado, tem ficado aquém da expectativa. A média histórica para o mês inteiro é de 202,4 mm. O Cantareira também fechou janeiro com chuva abaixo da média.
Outros fatores explicam as altas no Cantareira, que opera fora do volume morto desde o final de 2015. Houve diminuição da retirada de água do sistema pela Sabesp, racionamento e redução do consumo. A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) também aplica multas para os chamados "gastões" e oferece bônus para quem conseguir economizar água.
Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o nível do manancial está em 18,2%, ante 18,1% no dia anterior. O terceiro índice também subiu 0,1 ponto porcentual, passando de 36,6% para 36,7%.
Outros mananciais
Atual responsável por atender o maior número de clientes da Sabesp, o Guarapiranga sofreu a segunda queda consecutiva e opera com 81,2%. A baixa foi de 0,3 ponto porcentual, já que no dia anterior o nível do sistema estava em 81,5%. O manancial também completou duas semanas sem registrar aumento no volume armazenado de água.
Por sua vez, o Alto Tietê caiu 0,1 ponto porcentual, passando de 28,5% para 28,40% - índice que considera um volume morto adicionado no final de 2014. Tanto o Alto Cotia quanto o Rio Grande desceram 0,3 ponto e estão com 100,2% e 87,3%, respectivamente.
Além do Cantareira, o Rio Claro foi o único dos principais mananciais paulistas a registrar aumento na quantidade de água represada. O sistema opera com 80,4% da capacidade - 0,8 ponto porcentual a mais comparado ao dia anterior.
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