Braga: setor elétrico está engajado contra Aedes aegypti
"A ação dos técnicos começou há duas semanas. Estamos com aproximadamente 40% ou 50% das distribuidoras participando, e esperamos que em mais três semanas todas as distribuidoras estejam atuando nesse sentido", disse Braga, que esteve presente nas atividades do dia nacional de mobilização contra o Aedes aegypti na manhã deste sábado em Porto Alegre.
Ele explicou que, quando os leituristas identificam um possível foco do Aedes, registram a localização geográfica no aparelho eletrônico que usam normalmente para medição de energia. Os dados são encaminhados para a distribuidora, que então repassa aos centros de enfrentamento ao mosquito presentes em cada Estado, para que as autoridades tomem as providências necessárias.
O secretário-executivo adjunto do MME, Edvaldo Risso, revela que uma parceria semelhante foi feita com a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). A lógica é a mesma: os técnicos de rua irão mapear possíveis focos de proliferação do mosquito para informar às autoridades competentes. "No caso da Abegás a atuação das empresas ainda é incipiente, mas está em processo de aceleração", disse Risso, que coordena as ações contra o Aedes no MME.
O ministro afirmou que existe uma orientação da presidente Dilma Rousseff para que o setor elétrico use sua capacidade de mobilização para contribuir com o enfrentamento ao mosquito. Como parte dos esforços, todas as contas de luz e também de gás do País começaram a conter mensagens educativas sobre o Aedes.
O trabalho, segundo ele, também é interno. "Todo sábado dentro do setor elétrico, de norte a sul do País, é dia de faxina. Estamos fazendo limpeza, verificando nas nossas unidades, nas subestações, nas geradoras, nas distribuidoras e nos escritórios, como podemos ajudar", disse.
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