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Alckmin nega saída de Edson Aparecido da Casa Civil e reforma no secretariado

Chefe da Casa Civil de São Paulo, Edson Aparecido (PSDB), comprou apartamento de empreiteiro por menos de um terço do valor de mercado - Silva Junior/Folhapress
Chefe da Casa Civil de São Paulo, Edson Aparecido (PSDB), comprou apartamento de empreiteiro por menos de um terço do valor de mercado Imagem: Silva Junior/Folhapress

Em São Paulo

07/03/2016 14h43

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta segunda-feira (7) que o seu secretário da Casa Civil, Edson Aparecido, não está de saída do Governo e que ele não tem nenhuma proposta de reforma do secretariado.

"Não tenho nenhuma proposta de fazer reforma no secretariado", disse Alckmin após participar da cerimônia que marca a reabertura das sessões plenárias da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

No sábado (5), reportagem do jornal "O Estado de S.Paulo" informou que Alckmin prepara uma reforma administrativa no primeiro semestre, incluindo a saída de Aparecido.

Aparecido, responsável pela articulação política do Palácio dos Bandeirantes, já estaria perdendo espaço dentro do governo desde que o nome do ex-chefe de gabinete na Casa Civil Luiz Roberto dos Santos, o "Moita", apareceu nas investigações da Operação Alba Branca.

Ainda segundo a reportagem, colaborou para o desgaste de Aparecido a citação a uma compra de um imóvel em Moema, zona sul da capital, revelada com exclusividade pelo UOL.

O tucano teria adquirido um apartamento que pertencia a um empresário cuja empresa presta serviços ao governo estadual.

O secretário nega irregularidades na negociação e contesta a reportagem publicada sobre o assunto pela imprensa. 

O espaço de Aparecido no governo Alckmin teria diminuído ainda mais pela falta de apoio ao empresário João Doria, pré-candidato apoiado pelo governador nas prévias do PSDB para definir o candidato à Prefeitura de São Paulo neste ano.

Entenda o caso da compra do apartamento

UOL Notícias