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PT exigirá de Alckmin no dia 18 a mesma proteção em SP do dia 13

Mulher aparece com cartazes em defesa do PT durante ato na avenida Paulista, em São Paulo, na terça (8) - André Lucas Almeida/Futura Press/Estadão Conteúdo
Mulher aparece com cartazes em defesa do PT durante ato na avenida Paulista, em São Paulo, na terça (8) Imagem: André Lucas Almeida/Futura Press/Estadão Conteúdo

Em São Paulo

10/03/2016 16h12

O PT (Partido dos Trabalhadores) vai exigir do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, a mesma proteção que o Estado está cogitando dar ao ato pró impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff, no próximo domingo, 13, ao ato dos petistas marcado para o dia 18. A afirmação é do presidente do PT de São Paulo, Emídio de Souza. Além da manifestação convocado para a sexta, um ato pró-Lula marcado para o dia 13 na praça Roosevelt, em São Paulo, foi transferido para dia 20.

Ele falou com a imprensa na chegada para a reunião da cúpula petista, convocada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em um hotel na Zona Sul da capital paulista. "O PT defende a livre manifestação. Ao contrário, estamos recomendando que não vão ao ato da Avenida Paulista. O nosso ato será no dia 18 de março na própria Avenida Paulista e eu quero inclusive aproveitar para pedir ao governador do Estado que dê ao nosso ato a mesma proteção que está oferecendo ao ato contra Dilma agora", disse Emídio.

O dirigente petista disse que os militantes, dirigentes e parlamentares petistas são agredidos em restaurantes, aeroportos e em aviões o tempo todo. "E nunca vi uma proteção dessa forma. Então nós vamos exigir do governador que dê ao nosso ato a mesma proteção", reiterou, acrescentando que se Alckmin liberar o metrô como das últimas vezes, vai ter que liberar para os petistas também.

Perguntado sobre o que pretendia propor na reunião, Emídio disse que "o encontro foi chamado pelo presidente Lula e ele é quem vai dar o tom, não somos nós", disse. "Espero que os coxinhas não vão ao nosso ato e que o governador do Estado coloque a PM (Polícia Militar) para proteger o nosso ato da mesma forma que está protegendo agora", disse.