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Em Maceió, além de Lula e Dilma, houve protesto contra Renan, Collor e Lira

Manifestantes de Maceió, Alagoas criaram o "jararaleco", uma menção ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - Reprodução/Twitter/GeraldodeMorais
Manifestantes de Maceió, Alagoas criaram o "jararaleco", uma menção ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Imagem: Reprodução/Twitter/GeraldodeMorais

Em Maceió

13/03/2016 13h31

Cerca de 25 mil pessoas - segundo a Polícia Militar de Alagoas - e 30 mil, na opinião dos organizadores - participaram, na manhã deste domingo, 13, do ato contra o governo Dilma Rousseff organizado pelo MBL (Movimento Brasil Livre) em Maceió. Com gritos de Fora Dilma e pedidos de prisão para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os manifestantes percorreram cerca de 3 km, entre as orlas da Jatiúca e Ponta Verde - a chamada área nobre da capital alagoana.

Segundo a PM, 350 policiais acompanharam o protesto, divididos em equipes a pé, motorizadas e da cavalaria. Dois helicópteros da corporação também acompanharam o ato. Além da PM, 60 homens contratados pelo Movimento Brasil Livre fizeram a segurança dos manifestantes, cuja maioria vestia verde e amarelo. A PM não registrou nenhum incidente.

Um homem fantasiado de Lula era conduzido, enjaulado, por um cavalo. Uma cobra gigante com o rosto do ex-presidente Lula foi a novidade das manifestações. Centenas de pessoas aproveitaram para tirar selfies ao lado da "Jaraleco", "a mistura de Jararaca com Pixuleco", explicou Josan Leite, um dos coordenadores do MBL em Maceió.

De cima do trio, ele comandava a multidão, que gritava frases de ordem contra Lula, Dilma, e enalteciam a atuação do juiz Sérgio Moro. "Hoje, não se trata mais de indícios envolvendo o governo (de Dilma Rousseff), mas de comprovações através da operação Lava Jato", ressaltou Leite. Não faltaram gritos de protestos contra os três senadores alagoanos Renan Calheiros (PMDB-AL), Fernando Collor (PTB-AL) e Benedito de Lira (PP-AL).

Durante todo o ato, camisas da seleção brasileira eram comercializadas por R$ 19, enquanto camisetas com imagem do juiz Sérgio Moro eram vendidas por R$ 30. Além delas, peças de roupa com a imagem do Pixuleco e do próprio boneco custavam R$ 40, em um dos trios elétricos que acompanhavam a manifestação.