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É preciso humildade para entender críticas, diz Alckmin sobre "pegadinha" de Haddad

Alckmin diz que críticas a Haddad devem ser encaradas como à "pessoa jurídica" - Adriana Spaca/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo
Alckmin diz que críticas a Haddad devem ser encaradas como à "pessoa jurídica" Imagem: Adriana Spaca/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo

Em São Paulo

18/05/2016 16h25

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse nesta quarta-feira (18) que as críticas ao prefeito Fernando Haddad (PT) não devem ser encaradas como destinadas à "pessoa física", mas à "pessoa jurídica" e que é preciso "humildade" para entendê-las.

Alckmin foi questionado sobre o que achou da "pegadinha" que o prefeito fez com o comentarista da Rádio Jovem Pan Marco Antônio Villa, ao divulgar uma agenda propositalmente falsa.

"Eu sempre entendo bem a crítica, porque ela não é à pessoa física, mas à pessoa jurídica. Se não fosse governador, não haveria crítica. Se não fosse presidente, não fosse prefeito, não haveria crítica", disse o governador, após lançamento da Campanha do Agasalho 2016.

Ainda sobre o "trote" de Haddad, o governador citou Santo Agostinho. "Que sempre disse: 'prefiro os que me criticam, porque me corrigem, aos que me adulam, porque me corrompem'. Então, é preciso ter humildade para entender a crítica", disse Alckmin.

Trote da agenda

Na segunda-feira, Haddad criou e divulgou uma agenda falsa de seus compromissos públicos para aplicar um trote no comentarista de rádio. A agenda com um só compromisso foi de propósito, conforme declarou o próprio prefeito, em sua página oficial do Facebook.

Na publicação, com o título "Trote num pseudointelectual", Haddad diz que Villa tem comentado as agendas públicas "com o conhecimento de quem nunca administrou um boteco".