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Décimo suspeito é morto pela PM durante buscas por Fat Family

24.jun.2016 - Operação das delegacias especializadas da Polícia Civil na comunidade da Nova Holanda para procurar o traficante - Pablo Jacob/Agência O Globo
24.jun.2016 - Operação das delegacias especializadas da Polícia Civil na comunidade da Nova Holanda para procurar o traficante Imagem: Pablo Jacob/Agência O Globo

No Rio

30/06/2016 16h25

Mais um suspeito morreu na manhã desta quinta-feira (30), durante operação da Polícia Militar em busca do traficante Nicolas Pereira de Jesus, o Fat Family, 28, resgatado do Hospital Estadual Souza Aguiar, no centro do Rio de Janeiro, no último dia 19. O homem, cuja identidade não foi divulgada até as 16h15, participou de tiroteio com policiais na comunidade do Faz Quem Quer, em Rocha Miranda (zona norte). Foi a décima pessoa morta em 11 dias de operações policiais para recapturar Fat Family.

Segundo a PM, quando os agentes do Grupo de Ações Táticas do 9º Batalhão (Rocha Miranda) chegaram à favela foram recebidos a tiros por criminosos. O suspeito ferido morreu no local. Outros dois homens foram presos, e houve apreensão de uma pistola 9 mm, um radiotransmissor e material entorpecente em quantidade ainda não divulgada.

Em outras operações em busca de Fat Family realizadas na Região Metropolitana do Rio e na Região dos Lagos fluminense, foram presos mais sete suspeitos e apreendidos 25 veículos, duas armas e duas réplicas de pistola.

Maré

Na noite de quinta-feira (29), a juíza Angélica dos Santos Costa, do Plantão Judiciário, determinou a suspensão de buscas domiciliares e do cumprimento de mandados de prisão no Complexo da Maré, na zona norte do Rio, durante a noite. A decisão foi tomada após operações policiais que se estenderam além das 18 horas, inclusive na própria quinta-feira.

A juíza determinou que o secretário estadual de Segurança, o comandante-geral da Polícia Militar e os chefes do Batalhão de Operações Especiais e do Batalhão de Choque da PM sejam intimados para que tomem providências capazes de manter a ordem e a tranquilidade nas favelas do complexo da Maré, para garantir o direito de ir e vir dos moradores. A magistrada ressalta que a Constituição proíbe a realização de buscas domiciliares durante a noite.