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Ciclista é assaltada e agredida enquanto pedalava na Avenida Sumaré

Panfleto alerta sobre assaltos e roubos na ciclovia da avenida Sumaré, na zona oeste de São Paulo - Robson Ventura/Folhapress
Panfleto alerta sobre assaltos e roubos na ciclovia da avenida Sumaré, na zona oeste de São Paulo Imagem: Robson Ventura/Folhapress

De São Paulo

23/08/2016 19h27

A ciclista Thais Gramani Serra, de 27 anos, contou, em uma publicação nas redes sociais, que foi agredida enquanto pedalava pela ciclovia da avenida Sumaré, na zona oeste de São Paulo, no dia 10 de agosto. Segundo ela, quando voltava para casa, por volta das 20h, ultrapassou um pedestre e, logo depois, foi machucada com uma arma no rosto. Ele levou sua bicicleta e pertences. O roubo está sendo investigado pelo 23º DP (Perdizes).

"Pedalava de volta para casa, como faço todos os dias. Fui ultrapassar um pedestre que estava andando no mesmo sentido que eu e não me representava ameaça nenhuma. Fui agredida por ele com uma arma no meu rosto (sim, uma coronhada) que me fez cair e desmaiar imediatamente", contou a jovem em uma publicação no dia 18 de agosto. A postagem já tinha mais de 2,4 mil compartilhamentos na tarde desta terça-feira, 23.

A jovem foi socorrida por pessoas que passavam pelo local e levada para um hospital. "As dores que tenho no corpo, o dente que quebrei e os pontos que tomei na cara são as menores questões no momento. O ponto é que eu não fui a primeira, nem a segunda e não serei a última. Isso acontece todos os dias na ciclovia da Sumaré", disse.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) informou que já ouviu a vítima e "faz diligências para prender o autor do crime".

Segundo a pasta, na área em que Thais foi roubada, 129 pessoas já foram detidas nos seis primeiros meses deste ano - um desses presos, segundo a secretaria, foi reconhecido como ladrão de bicicletas na avenida Sumaré.

A nota diz ainda que a Polícia Militar "recomenda que a ciclovia tenha iluminação pública adequada e poda na vegetação, pois a sua falta facilita as ações criminosas".