PF cumpriu ordem judicial para dar continuidade às operações, diz ministro
Ele explicou, no entanto, que não teve ainda "contato com o relatório" da PF e nem saberia ainda falar sobre o "objeto específico da operação", destacando que logo mais terá uma reunião para "se inteirar melhor".
Segundo Moraes, o diretor geral da PF, Leandro Daiello, lhe telefonou "no inicio da manhã informando que haveria uma operação" sem detalhar se ele falou que tipo de operação seria realizada e onde ela seria feita.
O ministro da Justiça não quis responder às queixas de parlamentares de que haveria interferência de um poder sobre outro com esta operação. "Só repito, o que a PF fez foi cumprir ordem judicial de sequência de uma operação", disse, acrescentando que vai aguardar relatório da PF sobre a operação.
Moraes declarou ainda que além de se reunir com Daiello, terá ainda outra reunião com todos os superintendentes da PF, a partir das 14 horas desta sexta-feira, no Ministério da Justiça, em compromisso previamente agendado, quando será inaugurado o inquérito eletrônico da PF.
Na conversa com Daiello, de acordo com o ministro, ele vai receber relatório do que aconteceu e só então poderá falar. Moraes repetiu 3 vezes que esta é uma operação com ordem judicial e que a PF só cumpria uma determinação e que não teve contato com o relatório e o objeto específico da operação.
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