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'Precisamos atuar fortemente', diz secretário sobre heroína na Cracolândia

Aglomeração de barracos usados para uso e tráfico de crack na cracolândia, no centro de SP - Zanone Fraissat/Folhapress
Aglomeração de barracos usados para uso e tráfico de crack na cracolândia, no centro de SP Imagem: Zanone Fraissat/Folhapress

Em São Paulo

27/10/2016 12h19

O secretário de Estado da Saúde, David Uip, disse que a chegada da heroína na região da Cracolândia, na Luz, centro de São Paulo, é um "agravo muito importante" e que o governo deve atuar na prevenção para evitar que a substância se espalhe. "O indivíduo viciado em heroína precisa de poucas utilizações para ficar definitivamente viciado. Como tudo, é uma questão de tempo", disse.

A droga estaria sendo trazida por um grupo de nigerianos e tanzanianos que do oeste da África e a comercializando em pequenas quantidades, que custam R$ 50 - cinco vezes mais cara que a pedra de crack. Os principais usuários da droga não são brasileiros, mas outros africanos que moram na região central de São Paulo.

Pesquisadores e agentes de saúde do programa Recomeço, do governo do Estado, confirmaram a presença da droga por meio de relatos e exames nos pacientes. "Nós precisamos atuar muito fortemente na prevenção e, do ponto de vista criminal, na repressão do traficante", disse.

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TV Folha