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Kalil é a 'ponte' em Minas para alavancar Alckmin em 2018, diz presidente do PHS

Prefeito eleito de Belo Horizonte pelo partido, Alexandre Kalil - Ualen Valério/O Tempo/Estadão Conteúdo
Prefeito eleito de Belo Horizonte pelo partido, Alexandre Kalil Imagem: Ualen Valério/O Tempo/Estadão Conteúdo

De Brasília

01/11/2016 16h40

O presidente do PHS, Eduardo Machado, afirmou nesta terça-feira (1º) que o prefeito eleito de Belo Horizonte pelo partido, Alexandre Kalil, pode ser "a ponte" com o eleitorado mineiro em defesa do nome do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), como presidenciável em 2018.

"Creio o Kalil pode fazer essa ponte com o eleitor de Minas. Aécio (Neves) perdeu para governador, perdeu para prefeito. Talvez, seja até mais válido para o Alckmin ter um Kalil à frente do que o Aécio, mesmo o Aécio não fazendo corpo mole", considerou Machado.

Kaliu venceu a disputa pela prefeitura de Belo Horizonte, no último domingo, com 52,98% dos votos válidos. Apoiado por Aécio, João Leite (PSDB), ficou com 47,02%. A vitória de Kalil culminou na terceira derrota do senador mineiro "em casa". A primeira ocorreu na disputa presidencial de 2014, quando recebeu menos votos no Estado de Minas do que a presidente afastada, Dilma Rousseff. Na mesma disputa eleitoral, o candidato ao governo Pimenta da Veiga também não logrou êxito.

Coice

"Hoje falo que o nosso candidato à Presidência, dentro do cenário atual, é o Alckmin. Seja ele no PSDB ou PSB", afirmou o dirigente do PHS. "Essa eleição para a Prefeitura de São Paulo do João Doria foi uma martelada na cabeça do Aécio. A vitória do Kalil foi a metralhada na nuca dele. Digamos que ele já estava tonto de uma pancada e veio outra. Há uma expressão no Pará que diz: depois da queda o coice".

O PHS conta com uma bancada de apenas sete deputados na Câmara Federal. Nesta última eleição municipal, a legenda passou a comandar 37 municípios ante os 12 que comandava em 2012.