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Protestos não vão alterar pacote de austeridades do Rio, diz secretário

Policiais invadiram o plenário da Alerj e quebraram a mesa da Presidência da Casa - Coelho/Estadão Conteúdo
Policiais invadiram o plenário da Alerj e quebraram a mesa da Presidência da Casa Imagem: Coelho/Estadão Conteúdo

No Rio

08/11/2016 18h25

O secretário estadual da Casa Civil do Rio de Janeiro, Leonardo Espíndola, afirmou na tarde desta terça-feira (8) que protestos de servidores não vão convencer o governo do Estado a alterar as medidas propostas para equilibrar as contas públicas e que atos de vandalismo são responsabilidade da polícia.

"As medidas que estão sendo apresentadas são absolutamente necessárias, embora duras, para que a gente tenha previsibilidade de pagamento do salário do servidor público do Estado. Então, não há possibilidade de recuo. O governo vai manter, e atos de vandalismo são casos de polícia e de Justiça. O governo não vai recuar diante de pressões desse tipo", afirmou Espíndola antes de cerimônia na sede da Prefeitura do Rio, em Botafogo (zona sul).

"A Assembleia Legislativa tem papel fundamental para aprimorar qualquer projeto e qualquer iniciativa do Poder Executivo, mas esses projetos são fundamentais para que o Estado tenha previsibilidade de pagamento. A gente busca dar equilíbrio fiscal ao Estado, para que o servidor tenha certeza de que vai receber seu pagamento em dia, o que hoje não existe", afirmou.

Sobre o pagamento do 13º salário dos servidores do Estado, o secretário afirmou que o calendário será divulgado até a próxima semana: "A gente vive uma situação difícil, o cronograma vai ser apresentado nesta semana ou na próxima pela Secretaria de Fazenda", disse.

"Todas as manifestações democráticas devem ser respeitadas, mas atos de vandalismo são casos de polícia e Justiça", concluiu Espíndola.