Tucano diz que Congresso precisa retomar discussão da leniência por empresas
Imbassahy fez coro ao deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), que mais cedo disse que o Parlamento não pode se acovardar diante das críticas e precisa retomar o debate sobre o tema. "Está tudo muito confuso, tem de ter uma lei para preservar as empresas", pregou o deputado, que é aliado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). "Neste momento da vida nacional, é importante que o assunto seja discutido à exaustão antes de vir ao plenário", reforçou o tucano.
Na quarta-feira, 9, procuradores da República que integram a força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba concluíram que há uma nova ofensiva em curso no Congresso para "enterrar investigações" e anistiar executivos de empresas acusadas de corrupção. O líder do PSDB concordou que a proposta inicial dava margem para esse entendimento e que não havia condições do plenário aprovar o projeto de lei. "Do jeito que estava, não dava", comentou.
A proposta vem sendo costurada pelo líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), mas diante da repercussão negativa, ele disse que o projeto preliminar não saiu de seu gabinete. "A Lava Jato fez uma (entrevista) coletiva de um texto que não existe. Não conheço nenhum relatório que foi feito por mim", afirmou. O esboço de texto foi obtido pelo Broadcast Político na noite de terça-feira, 8. Moura avisou a alguns líderes governistas que vai "ampliar" a discussão antes de finalizar o projeto.
"O projeto tem de vir, não pode deixar as empresas nesta situação", insistiu Imbassahy.
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