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Mais da metade dos mortos no ES durante motim era da periferia e parda

6.fev.2017 - Policial civil vigia homem que tentou saquear uma loja em Vitória e foi baleado na perna pelo policial - Diego Herculano/AP
6.fev.2017 - Policial civil vigia homem que tentou saquear uma loja em Vitória e foi baleado na perna pelo policial Imagem: Diego Herculano/AP

Em Vitória

15/02/2017 22h00

Mais da metade dos homicídios ocorridos no Espírito Santo desde que teve início a paralisação da Polícia Militar foram de moradores da periferia da Grande Vitória, segundo levantamento do Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sindipol/ES). Conforme o balanço, 85 vítimas dentre as 149 que foram assassinadas até esta quarta-feira (15) eram homens que moravam no subúrbio das sete cidades que formam a região metropolitana.

Ainda segundo o Sindipol, entre o total de mortos a maioria era de pardos. As idades variavam de 14 a 69 anos - 11 menores foram assassinados. Dentre as vítimas, havia 11 mulheres.

Os números têm como base os registros da Divisão de Homicídios (DHPP), do Departamento Médico Legal de Vitória (DML) e do Centro Integrado de Defesa Social (Ciodes).

O município de Serra, na Grande Vitória, foi o que registrou maior número de homicídios desde que iniciou a paralisação da PM. Foram 35 mortes desde o dia 4. Desse total, 33 eram homens.