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TSE autoriza atuação das Forças Armadas para segurança em eleição no Amazonas

3.out.2015 - Militares do Exército - Ricardo Borges/Folhapress
3.out.2015 - Militares do Exército Imagem: Ricardo Borges/Folhapress

Rafael Moraes Moura e Breno Pires

Brasília

03/08/2017 16h05Atualizada em 03/08/2017 17h10

Na sessão desta quinta-feira, 3, o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou o envio de militares das Forças Armadas para garantir a segurança de 23 municípios do Estado do Amazonas, onde haverá no próximo domingo, 6, eleição para governador e vice-governador.

Além de Manaus, receberão o reforço de segurança os seguintes municípios: Coari, Tefé, Lábrea, Humaitá, Barcelos, Santa Isabel do Rio Negro, Tabatinga, Santo Antônio do Içá, Rio Preto da Eva, Itacoatiara, Maués, Manacapuru, Fonte Boa, Boca do Acre, Manicoré, São Gabriel da Cachoeira, Benjamin Constant, São Paulo de Olivença, Amaturá, Autazes, Atalaia do Norte e Presidente Figueiredo.

"A gente não tem noção da complexidade do trabalho que se realiza e da logística que se exige para que uma eleição como esta seja realizada. Muitas vezes, nós, em Brasília, não conhecemos a dimensão dos desafios", disse o presidente do TSE, Gilmar Mendes.

No dia 4 de maio, o TSE decidiu, por 5 a 2, pela cassação de José Melo (PROS) e do seu vice, Henrique Oliveira (Solidariedade), que na época ocupavam os cargos de governador e vice-governador do Amazonas, respectivamente. A acusação contra a chapa foi de compra de votos nas eleições de 2014.

A defesa do governador alegou no julgamento que não se podia condenar apenas com base em "depoimentos de policiais" e que cassar Melo "seria um absurdo".

A decisão de afastar imediatamente o então governador do cargo, antes mesmo da publicação do acórdão, surpreendeu integrantes da Corte Eleitoral, entre eles Gilmar Mendes, que não participou daquele julgamento.