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PSDB vai analisar denúncia contra Temer e depois se posicionar, diz Alckmin

8.ago.2017 - Temer e Alckmin em congresso em São Paulo - MARCELO CHELLO/CJPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
8.ago.2017 - Temer e Alckmin em congresso em São Paulo Imagem: MARCELO CHELLO/CJPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Marcelo Osakabe

São Paulo

15/09/2017 12h17

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), declarou nesta sexta-feira (15) que o partido vai analisar o teor da denúncia contra o presidente Michel Temer antes de se posicionar sobre o assunto, mas que o processo não deve paralisar os trabalhos da Câmara dos Deputados.

"O PSDB vai primeiro analisar tudo isso para depois se posicionar", declarou Alckmin sobre a denúncia feita ontem da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Questionado sobre se o processo pode atrapalhar o andamento da agenda do Congresso, que ainda pretende votar reformas importantes este ano, como a da Previdência, o governador disse acreditar que não.

"Acho que talvez isso se resolva rapidamente. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, já disse que dará a celeridade necessária", disse o tucano, que participou de cerimônia no Palácio dos Bandeirantes para lançar a segunda edição do Pitch Gov.SP --programa que aproxima startups da administração pública.

A segunda denúncia contra Michel Temer

UOL Notícias

Na quinta-feira (14), o procurador-geral Rodrigo Janot denunciou Temer como chefe do "quadrilhão do PMDB", incluindo ainda o ex-ministro Geddel Vieira Lima, os ex-presidentes da Câmara Henrique Eduardo Alves e Eduardo Cunha, o ex-assessor especial de Temer, Rodrigo Rocha Loures, e os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco. O esquema teria movimentado propinas de mais de R$ 500 milhões.

O presidente desqualificou a segunda denúncia da PGR, apontando "falta de credibilidade" de Janot e afirmando que a acusação "é realismo fantástico em estado puro".