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'Vou procurar fazer disputa com mais isonomia', diz Goldman

O vice-presidente do PSDB, Alberto Goldman  - Bruno Poletti - 14.jun.2016/Folhapress
O vice-presidente do PSDB, Alberto Goldman Imagem: Bruno Poletti - 14.jun.2016/Folhapress

Pedro Venceslau e Renan Truffi

São Paulo

09/11/2017 17h05

Indicado pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) para assumir a presidência nacional do PSDB até a convenção do partido, que será no dia 9 de dezembro, o ex-governador Alberto Goldman disse que o senador mineiro tomou a decisão de destituir Tasso Jereissati do comando tucano porque tem "prerrogativa partidária" para isso, segundo o estatuto da sigla.

"Aécio tem essa prerrogativa estatutária e eu apenas obedeço o estatuto. Vou procurar fazer uma disputa com mais isonomia", disse Goldman à reportagem.

O ex-governador foi escolhido por ser o mais velho entre os oito vice-presidentes nacionais do PSDB. Segundo Goldman, é possível que, até a convenção, surja um terceiro nome.

Em conversa recente, o governador Marconi Perillo (GO), que disputa com Tasso a presidência tucana, disse ao senador cearense que aceitaria abrir mão caso o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fosse indicado para o cargo.

Outra opção debatida entre os tucanos é o governador Geraldo Alckmin ser ungido presidente do PSDB. Dessa forma, ele teria mais flexibilidade para articular sua pré-campanha presidencial.

O governador goiano começa nesta sexta-feira, 10, a rodar o Brasil em sua campanha para conquistar os votos dos delegados tucanos que participarão da convenção. Até sábado, ele vai a Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre.

Um dos Estados que receberá maior atenção do governador será São Paulo, que conta com quase 1/3 dos delegados. Ao todo, o colégio eleitoral que escolherá o novo presidente da sigla tem 395 integrantes, 150 delegados eleitos pela base, 180 integrantes do diretório nacional, 12 senadores e 46 deputados federais, além dos 27 diretórios estaduais.