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Defesa de João de Deus apresenta habeas corpus para revogar prisão preventiva

O médium João Teixeira de Faria, o João de Deus, deixa o IML de Goiânia no fim da noite desse domingo (16) após prestar depoimentos na Deic (Delegacia Estadual de Investigação Criminal) sobre denúncias de abuso sexual - Ernesto Rodrigues/Estadão Conteúdo
O médium João Teixeira de Faria, o João de Deus, deixa o IML de Goiânia no fim da noite desse domingo (16) após prestar depoimentos na Deic (Delegacia Estadual de Investigação Criminal) sobre denúncias de abuso sexual Imagem: Ernesto Rodrigues/Estadão Conteúdo

Renan Truffi

Goiânia

17/12/2018 16h10

O criminalista Alberto Toron, defensor do médium João Teixeira de Faria, o João de Deus, protocolou um habeas corpus, na tarde desta segunda-feira (17), junto à Justiça de Goiás com o objetivo de revogar a prisão preventiva do líder religioso.

João de Deus está, neste momento, no Complexo Penitenciário de Aparecida de Goiânia, a 20 quilômetros da capital. Ele divide a cela com três advogados desde a noite de domingo, 16, quando chegou à cadeia após prestar depoimento e fazer exame de corpo de delito em Goiânia.

Caso o habeas corpus seja negado, a estratégia da defesa será pedir que se adote medidas cautelares, em vez da prisão. Entre as opções cogitadas pelo defensor estão prisão domiciliar, colocação de tornozeleira e a proibição de exercer o ofício.

"São medidas que acautelam o meio social, que preservam a possibilidade da prática de novos crimes, se é que eles existiram, com um método menos invasivo, meio menos invasivo", explicou Toron.

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TV Folha