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Lorenzoni diz que quem aposta na briga dele com Maia "vai perder"

Onyx Lorenzoni (DEM-RS), ministro-chefe da Casa Civil do Brasil - 03.jan.2019 - Reprodução/NBR
Onyx Lorenzoni (DEM-RS), ministro-chefe da Casa Civil do Brasil Imagem: 03.jan.2019 - Reprodução/NBR

São Paulo

04/02/2019 11h04

O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), minimizou na manhã desta segunda-feira (4) os atritos recentes que teve com o presidente reeleito da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). "Quem apostar na nossa briga, vai perder", disse o ministro em entrevista à Rádio Jovem Pan.

"Eu fui liderado pelo Rodrigo e fui líder do Rodrigo na Câmara. A gente tem uma relação que, claro, no episódio das dez medidas contra a corrupção (relatadas pelo ministro), ficou sim algumas pequenas dificuldades. Mas nada que esta longa relação, de quase 20 anos, não permita que a gente almoce juntos, inclusive amanhã", afirmou.

Questionado sobre quem mais estaria presente no almoço, Lorenzoni disse que "talvez" o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). O ministro atacou ainda o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que se retirou da disputa ao comando da Casa e disparou críticas a aliados do governo.

"A gente tem de ter clareza que o objetivo de Renan Calheiros com o Partido dos Trabalhadores era fazer da presidência do Senado um bunker, uma cidadela de resistência ao governo de Jair Bolsonaro", disse.

Sobre a resistência que Renan poderia representar, Lorenzoni ponderou: "Ele perdeu a cadeira e a caneta, e claro que tem menos poder. Mas a gente não tem ilusão que o PT e alguns dos seus aliados vão nos dar folga tanto na Câmara quanto no Senado", disse.