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Morte de cacique 'será devida e completamente' apurada pela PF, diz Moro

2.jul.2019 - O ministro Sergio Moro na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) - Cláudio Reis/Estadão Conteúdo
2.jul.2019 - O ministro Sergio Moro na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) Imagem: Cláudio Reis/Estadão Conteúdo

Luiz Vassallo e Fausto Macedo

São Paulo

29/07/2019 15h57

O ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) disse hoje que as circunstâncias da morte a facadas do cacique Emyra e da invasão na Terra Indígena Wajãpi, localizada em Pedra Branca do Amapari, a 189 km de Macapá, "serão devida e completamente apuradas pela Polícia Federal".

Em sua conta no Twitter, Moro destaca que a PF já abriu inquérito sobre o fato e "está no local". "Lamenta-se, desde logo, o ocorrido", ele postou.

Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não há indícios fortes de que o cacique Emyra Wajãpi tenha sido assassinado.

De acordo com a equipe da Funai na região, a invasão começou na última terça-feira, 23, quando foi confirmada a morte do cacique. Um grupo de cerca de 15 invasores estaria armado e teria ocupado as imediações da aldeia Yvytotõ, fazendo com que os moradores da região se abrigassem em uma aldeia vizinha.

Segundo Moro, "assim que houve a notícia da possível invasão à Terra Indígena Waiãpi, foi mobilizada a Polícia Federal, Bope e Funai para as providências necessárias".

"Já estão no local desde ontem e a informação é que a situação está controlada", afirma Moro.

Índios wajãpi, que vivem no Amapá - Heitor Reali/Iphan - Heitor Reali/Iphan
Índios wajãpi, que vivem no Amapá
Imagem: Heitor Reali/Iphan