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Governo define regras para bônus pago a militares por dedicação exclusiva

17.mai.2018 - Cadetes marcham para o rancho na Aman (Academia Militar das Agulhas Negras), em Resende (RJ) - Marcelo Justo/UOL
17.mai.2018 - Cadetes marcham para o rancho na Aman (Academia Militar das Agulhas Negras), em Resende (RJ) Imagem: Marcelo Justo/UOL

Luci Ribeiro

Brasília

25/08/2020 11h02

O governo federal regulamentou o adicional de compensação por disponibilidade militar, que consiste em uma parcela remuneratória mensal devida ao militar em razão de sua disponibilidade permanente e dedicação exclusiva no decorrer da carreira. O benefício está previsto em lei sancionada em dezembro do ano passado.

Um dos pontos da regulamentação diz que a agregação para ocupar cargo civil temporário, o exercício cumulativo de cargo efetivo civil da área de saúde e os afastamentos temporários da atividade militar remunerados "não prejudicam ou alteram o valor do direito do militar à percepção do adicional de compensação por disponibilidade militar".

Outro trecho veda a concessão cumulativa do adicional de compensação por disponibilidade militar com adicional de tempo de serviço, hipótese em que será assegurado ao militar ou ao pensionista do militar falecido o recebimento do adicional mais vantajoso.

As regras constam de decreto presidencial publicado no Diário Oficial da União e entram em vigor no dia 1º de setembro de 2020.

O governo Bolsonaro teve início em 1º de janeiro de 2019, com a posse do presidente Jair Bolsonaro (então no PSL) e de seu vice-presidente, o general Hamilton Mourão (PRTB). Ao longo de seu mandato, Bolsonaro saiu do PSL e ficou sem partido até filiar ao PL para disputar a eleição de 2022, quando foi derrotado em sua tentativa de reeleição.