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'Auxílio emergencial é tentativa de compra de voto', diz Joice

Joice Hasselmann (PSL) participa coletiva de imprensa com candidatas mulheres na sede do partido, na Avenida Nove de Julho, região dos Jardins.  - FÁBIO VIEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO
Joice Hasselmann (PSL) participa coletiva de imprensa com candidatas mulheres na sede do partido, na Avenida Nove de Julho, região dos Jardins. Imagem: FÁBIO VIEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO

Redação

São Paulo

22/10/2020 16h43

Candidata do PSL à Prefeitura de São Paulo, a deputada federal Joice Hasselmann disse hoje, durante sabatina do Estadão, que a discussão de sobre criação de uma renda básica emergencial na cidade neste momento "é uma tentativa de compra de votos" promovida pelo governo Bruno Covas (PSDB). Ela disse ainda que Celso Russomanno (Republicanos) é um representante do Centrão, grupo que, segundo ela, "estuprou" o governo Jair Bolsonaro.

Para Joice, "não é por bondade, pelo coração enorme do prefeito que eles estão discutindo isso (renda emergencial) na Câmara aos 48 do segundo tempo, na boca da eleição", disse a candidata, ao ressaltar: "Eu não sou contra o auxílio emergencial. Votei pelo auxílio de R$ 600 na Câmara, quando o governo queria R$ 200. Agora, a gente tem pensar o seguinte: o dinheiro vem de onde?"

Joice afirmou ser contra programas de financiamento de longo prazo, dizendo que seu objetivo é garantir que as pessoas sejam capazes de gerar a própria renda.

Centrão

"Para ele (Russomanno) ser de direita, tem de nascer de novo. O Celso Russomanno é a expressão do pior Centrão que nós temos no País: esse Centrão que estuprou o governo Bolsonaro assim que eu saí da liderança do governo", disse Joice. "Saí numa sexta, no sábado o Centrão estuprou o governo e levou R$ 200 bilhões em cargos, bancos públicos, órgãos públicos. Então, imagina o que eles não farão nos cofres da Prefeitura", afirmou.