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Líderes da minoria e da oposição farão novo pedido de impeachment de Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em cerimônia de formatura de soldados da Polícia Militar do Rio de Janeiro - Alexandre Neto/Photopress/Estadão Conteúdo
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em cerimônia de formatura de soldados da Polícia Militar do Rio de Janeiro Imagem: Alexandre Neto/Photopress/Estadão Conteúdo

Daniel Galvão

São Paulo

21/01/2021 07h29Atualizada em 21/01/2021 08h37

As lideranças da minoria, da oposição e de seis partidos de esquerda na Câmara e os presidentes nacionais dessas legendas anunciaram nesta quarta-feira (20), em nota, que protocolarão um novo pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por causa da "omissão" e "responsabilidade" do governo na pandemia.

Os líderes afirmam que também defenderão vacina para todos e renda emergencial como linha de ação frente à crise.

Além da minoria e oposição, assinam a nota as lideranças e presidentes nacionais de PT, PSB, PDT, PSOL, PCdoB e Rede. O comunicado afirma que a crise no Brasil é marcada pela incapacidade do governo em conter a pandemia, a falta de um plano de vacinação e a situação econômica e social piorada pelo fim do auxílio.

Eles anunciaram também que realizarão na próxima terça-feira (26) um ato no Salão Verde da Câmara em que pedirão a volta imediata dos trabalhos do Congresso. "O Congresso não pode parar frente ao agravamento da crise no país", disseram no comunicado.

Os líderes reforçam ainda o pedido de instalação de uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) para investigar o "fiasco" na gestão do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que, segundo eles, "se omitiu no período mais crítico da saúde brasileira".

Entre outras deliberações, as lideranças decidiram enviar uma carta à Embaixada da China em que pedirão uma reunião extraordinária com o embaixador na próxima semana para tentar viabilizar os insumos necessários para o enfrentamento à covid-19.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do informado no título anterior deste texto, o pedido de impeachment é assinado por lideranças da minoria, e não da maioria na Câmara. A informação foi corrigida.