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Apoio à vacina aumenta e 85% da população defende imunização contra covid-19

Fila para vacinação na UBS Jardim Aeroporto (Unidade Básica de Saúde), na zona sul de São Paulo - Rivaldo Gomes/Folhapress
Fila para vacinação na UBS Jardim Aeroporto (Unidade Básica de Saúde), na zona sul de São Paulo Imagem: Rivaldo Gomes/Folhapress

Marcelo Mota

São Paulo

06/03/2021 10h56

Apenas 10% da população ainda resiste à vacinação contra a covid-19, conforme pesquisa realizada entre 1º e 3 de março pelo PoderData, divisão de estudos estatísticos do Poder360. Na tomada anterior, entre 15 e 17 de fevereiro, 14% diziam se recusar a vacinar.

Na mesma comparação, o porcentual de pessoas que pretendia se vacinar aumentou de 78% para 85%. O total de pessoas que não sabiam responder à pergunta "Você pretende tomar alguma das vacinas contra o coronavírus?" caiu de 8% para 5%, na mesma base comparativa.

A proporção de pessoas que adere ao programa de imunização tem crescido a cada levantamento realizado pelo Poder Data. Um mês antes da pesquisa divulgada agora, apenas 71% declaravam intenção de se imunizar, enquanto 21% rejeitavam a vacina. Para esta última pesquisa, foram consideradas as respostas de 2.500 pessoas, distribuídas em 509 municípios, das 27 unidades da federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

A evolução demonstrada nos últimos levantamentos tem correlação direta com o aumento no número de mortes no País em decorrência da covid-19. Na sexta-feira, 1.760 vidas foram perdidas para a doença, o que elevou a média móvel de sete dias a 1.423 mortes por dia, conforme dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa.

Há pacientes aguardando liberação de leitos nas principais cidades brasileiras, e em mais de 10 estados o sistema de saúde está operando no limite. Mais de mil esperam UTI em cinco estados.

A disposição em tomar qualquer uma das vacinas atualmente oferecidas contra a covid-19 é 6 pontos percentuais menor que a média nacional entre aqueles que avaliam o presidente Jair Bolsonaro como "ótimo" ou "bom". Entre os que declaram rejeição ao presidente, 87% se vacinaria.