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Japão avalia implementar novas restrições de viagens contra a Índia

Governo do Japão avalia estender o período de quarentena necessário dos viajantes para seis dias, com o objetivo de impedir a entrada de uma variante do coronavírus - Getty Images
Governo do Japão avalia estender o período de quarentena necessário dos viajantes para seis dias, com o objetivo de impedir a entrada de uma variante do coronavírus Imagem: Getty Images

Sofia Aguiar

06/05/2021 14h46Atualizada em 06/05/2021 16h19

O governo do Japão avalia impor restrições de viagem mais rígidas para viajantes vindos da Índia, novo epicentro da pandemia de covid-19, apurou o Nikkei. O governo pretende estender o período de quarentena necessário dos viajantes para seis dias, com o objetivo de impedir a entrada de uma variante do coronavírus.

Desde 28 de abril, o Japão exige que voos que chegam da Índia e de alguns outros focos no mundo façam quarentena em instalações designadas pelo governo por três dias. Os viajantes podem deixar as instalações se o teste for negativo, mas devem permanecer isolados em casa ou em outro lugar até 14 dias após sua chegada ao país.

Na tendência de implementar novas medidas, a nação asiática também estuda prolongar além do dia 11 a vigência da sua declaração de Estado de Emergência contra a covid-19 em Osaka e duas províncias vizinhas da região oeste do país, aponta o NHK World Japan.

Quanto a Tóquio, autoridades do governo nacional planejam sondar a opinião da governadora local antes de avaliar qualquer possibilidade de extensão.

O Estado de Emergência vigora atualmente em Osaka, Hyogo, Kyoto e Tóquio, províncias onde a população é solicitada a permanecer no lar tanto quanto possível. Bares e restaurantes são orientados a não servir bebidas alcoólicas e a fechar até as 20 horas.

Autoridades do governo japonês pretendem decidir na sexta-feira, 7, sobre a possibilidade de prolongamento da medida, depois de ouvir o parecer de especialistas.

De acordo com informações, o governo está inclinado a prolongar a vigência da medida em Osaka, Hyogo e Kyoto, onde não tem sido constatada nenhuma melhora significativa.