Topo

Esse conteúdo é antigo

Com atraso, Fiocruz assina amanhã contrato para produzir IFA da vacina de Oxford

Complexo Tecnológico de Vacinas da Fiocruz em Manguinhos - Tomaz Silva/Agência Brasil
Complexo Tecnológico de Vacinas da Fiocruz em Manguinhos Imagem: Tomaz Silva/Agência Brasil

Roberta Jansen

Rio

31/05/2021 21h09Atualizada em 31/05/2021 21h29

A Fiocruz assina amanhã o contrato de transferência tecnológica para a produção do IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) da vacina da AstraZeneca no Brasil. Este passo é essencial para a autonomia do país na fabricação de vacinas contra o novo coronavírus. Atualmente, o IFA necessário à produção do imunizante é importado da China, o que tem causado atrasos na produção.

A assinatura do acordo com a AstraZeneca estava prevista originalmente para acontecer no ano passado, mas sofreu sucessivos atrasos. A última previsão, feita pelo diretor de Biomanguinhos, Maurício Zuma, em março, estimava que a assinatura ocorreria até o fim de abril. Em entrevista ao Valor Econômico, Zuma afirmou que, se passasse desta data, haveria atraso nas entregas prometidas.

Até o fechamento desta matéria, a Fiocruz não tinha se manifestado sobre um eventual novo cronograma. O cronograma original previa a produção de 110 milhões de doses já com IFA nacional até o fim de 2021.

A adaptação de uma planta em Biomanguinhos especialmente para a produção do IFA já tinha sido concluída, independentemente da assinatura do contrato.

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, vão participar da cerimônia de assinatura do contrato, em Brasília. De acordo com o site da presidência da República, o evento acontecerá às 17h e contará também com a presença do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).