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Prevent Senior diz que médicos mentiram em acusação sobre uso de 'kit covid'

Movimentação em Hospital da Prevent Senior, na zona sul de São Paulo - Roberto Casimiro/Fotoarena/Estadão Conteúdo
Movimentação em Hospital da Prevent Senior, na zona sul de São Paulo Imagem: Roberto Casimiro/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Vinícius Valfré

Brasília

20/09/2021 08h04Atualizada em 20/09/2021 08h34

A Prevent Senior afirma que vai provar à CPI da Covid que médicos mentiram ao denunciar ocultação de mortes em estudo sobre a eficácia da hidroxicloroquina contra a covid-19 e utilização do remédio sem anuência de pacientes. O depoimento do diretor-executivo da companhia, Pedro Benedito Batista Júnior, está marcado para a próxima quarta-feira (22), no Senado.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, a equipe jurídica da companhia, uma das maiores operadoras de planos de saúde do Brasil, alegou que as informações que abasteceram o dossiê enviado à CPI da Covid foram baseadas em documentos e mensagens internos editados e fora de contexto.

A empresa diz ter reunido registros de acesso indevido a seus sistemas e mensagens que mostrariam diretrizes diferentes das que foram a público.

Os advogados, que devem protocolar nesta segunda-feira representação por denunciação caluniosa na Procuradoria-Geral da República, porém, não apresentaram os documentos que dizem provar a versão.

"Criou-se a fantasiosa história de que morreram pessoas cujas mortes não foram devidamente notificadas, o que é uma inverdade", afirmou o advogado Aristides Zacarelli Neto.

Ele também nega que os pacientes não soubessem que estavam sendo medicados com cloroquina. "De maneira alguma foi ocultada qualquer informação no afã de administrar o medicamento." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.