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Opas: marca da vacina contra covid não deve ser barreira para entrada em países

A Opas defende que sejam aceitos todos os imunizantes que já receberam o aval para uso emergencial pela OMS - iStock
A Opas defende que sejam aceitos todos os imunizantes que já receberam o aval para uso emergencial pela OMS Imagem: iStock

Gabriel Bueno da Costa

Em São Paulo

20/10/2021 13h28Atualizada em 20/10/2021 14h20

Diretor-assistente da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), Jarbas Barbosa afirmou hoje, durante entrevista coletiva, que a entidade defende que os países não utilizem marcas de vacina contra a covid-19 como critério para receber ou não visitantes. Segundo ele, a Opas defende que sejam aceitos todos os imunizantes que já receberam o aval para uso emergencial pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

Barbosa notou, porém, que essa é uma decisão soberana de cada nação. Ele também comentou que as doses de reforço devem ser aplicadas em pessoas com problemas de imunidade, incluindo alguns grupos de mais idosos. A autoridade da Opas disse que está bem estabelecido que pode ser utilizada para esse reforço uma vacina de outra marca, caso não esteja disponível uma do mesmo fabricante da dose anterior ou das doses anteriores.

A Opas destacou ainda, durante a coletiva, que 41% da população na América Latina e no Caribe já foi completamente vacinada, mas destacou a desigualdade entre os países no acesso aos imunizantes. A entidade alertou que deve continuar a haver novos casos da doença na região. De qualquer modo, enfatizou que as vacinas contra a covid-19 "são muito seguras" e altamente eficazes em evitar doenças graves e mortes pela doença, podendo impedir a maioria das infecções.