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Papa Francisco defende vacinação contra a covid-19 e condena desinformação

"Vacinas não são instrumentos mágicos de cura, mas representam solução mais razoável", disse - Alberto Pizzoli/AFP
"Vacinas não são instrumentos mágicos de cura, mas representam solução mais razoável", disse Imagem: Alberto Pizzoli/AFP

10/01/2022 14h49Atualizada em 10/01/2022 15h43

O Papa Francisco pediu nesta segunda-feira, 10, que a comunidade internacional "continue os esforços" para vacinar a população contra o coronavírus e lutar contra a propagação de "desinformações" sobre a doença.

"É importante que se continuem os esforços para imunizar a população o máximo possível. Isso requer um compromisso múltiplo da comunidade pessoal, política e internacional como um todo", disse o pontífice em seu tradicional discurso no início do ano ao corpo diplomático.

O papa também condenou a difusão de "notícias infundadas" e desinformações, convidando todos a impor "uma cura real" para a pandemia do coronavírus.

"Infelizmente, cada vez mais vemos como vivemos em um mundo de fortes contrastes ideológicos. Muitas vezes nos permitimos ser influenciados pela ideologia do momento, muitas vezes com base em notícias infundadas ou fatos pouco documentados", disse a embaixadores e representantes dos 183 países credenciados junto à Santa Sé.

"A pandemia nos impõe uma espécie de 'cura real', que exige enfrentar o problema e adotar os remédios adequados para resolvê-lo", advertiu o pontífice.

"As vacinas não são instrumentos mágicos de cura, mas certamente representam, junto com os tratamentos que estão sendo desenvolvidos, a solução mais razoável para a prevenção da doença", explicou.

Aos 85 anos, o pontífice argentino já se pronunciou em várias ocasiões a favor das campanhas de vacinação contra a covid e voltou a pedir que "as regras do monopólio não formem obstáculos subsequentes à produção e ao acesso universal aos tratamentos disponíveis".

(Com agências internacionais)