Topo

Esse conteúdo é antigo

Reforços da Pfizer e Moderna trazem proteção contra ômicron, dizem estudos

Vacina da Pfizer é uma das aprovadas no Brasil para a imunização de crianças - Evandro Leal/Estadão Conteúdo
Vacina da Pfizer é uma das aprovadas no Brasil para a imunização de crianças Imagem: Evandro Leal/Estadão Conteúdo

21/01/2022 14h24Atualizada em 21/01/2022 14h59

Vacinas e doses de reforço oferecem a melhor proteção contra as variantes delta e ômicron do coronavírus, de acordo com novos estudos divulgados hoje pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.

Em um dos estudos, uma análise do CDC descobriu que uma terceira dose da vacina da Pfizer com BioNTech ou da Moderna foi pelo menos 90% eficaz contra a prevenção de internações por covid-19 durante os períodos de predomínio da delta e da ômicron.

Durante a onda de delta, a eficácia da vacina contra a hospitalizações foi de 90% de duas semanas até cerca de 6 meses após a segunda dose; 81% a partir de seis meses após a segunda injeção; e 94% pelo menos duas semanas após uma dose de reforço. Quando a ômicron foi dominante, a eficácia da vacina contra hospitalizações para os mesmos períodos foi de 81%, 57% e 90%, respectivamente.

O CDC afirmou que a vacinação é a maneira mais segura de adquirir imunidade contra o vírus porque contrair a doença traz o perigo de infecção grave ou morte, mesmo entre pessoas de menor risco.

Um outro estudo publicado na revista Nature na quinta-feira mostrou que uma terceira dose da vacina da Pfizer neutraliza a ômicron, mas que regime de duas doses é significativamente menos eficaz no bloqueio do vírus.

De acordo com o estudo, duas doses forneceram pouca imunidade de anticorpos neutralizantes contra a infecção por ômicron mesmo um mês após a vacinação, mas uma terceira dose ofereceu mais de 50% de proteção contra a covid-19.