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MEC: Em discurso, Bolsonaro ignora pedido de propina em ouro por pastor

Presidente Jair Bolsonaro na cerimônia de Lançamento do programa DNA do Brasil, en Porto Nacional - TO - Alan Santos/Presidência da República
Presidente Jair Bolsonaro na cerimônia de Lançamento do programa DNA do Brasil, en Porto Nacional - TO Imagem: Alan Santos/Presidência da República

Eduardo Gayer

Estadão Conteúdo

23/03/2022 11h30Atualizada em 23/03/2022 15h16

O presidente Jair Bolsonaro (PL) ignorou o pedido de propina em ouro por um pastor que integra o gabinete paralelo do MEC, caso revelado pelo Estadão, durante um discurso na cerimônia de lançamento da Pedra Fundamental da Nova Escola de Sargentos do Exército, no Recife (PE).

O pronunciamento do presidente durou cerca de quatro minutos e focou em elogios ao Exército, sem qualquer menção à "pauta do dia" — a revelação de que o pastor Arilton Moura pediu R$ 15 mil antecipados para protocolar demandas da prefeitura de Luís Domingues (MA) no MEC mais um quilo de ouro após a liberação dos recursos, de acordo com o prefeito do município, Gilberto Braga (PSDB).

A Escola de Sargentos do Exército deverá centralizar a formação de sargentos no Brasil, hoje espalhada pelo país.

O governo Bolsonaro teve início em 1º de janeiro de 2019, com a posse do presidente Jair Bolsonaro (então no PSL) e de seu vice-presidente, o general Hamilton Mourão (PRTB). Ao longo de seu mandato, Bolsonaro saiu do PSL e ficou sem partido até filiar ao PL para disputar a eleição de 2022, quando foi derrotado em sua tentativa de reeleição.