Ambientalistas realizam blitz em frente ao Concordia
GROSSETO, 16 AGO (ANSA) - Um grupo de ambientalistas italianos membros da organização "Legambiente" realizaram hoje, dia 16, uma blitz na ilha do Giglio em frente ao navio Costa Concordia, que permanece encalhado há um ano e meio no mesmo local onde ocorreu o acidente. "581 dias e o Concordia ainda está aqui", estava escrito na faixa de doze metros erguida do navio de Legambiente, o "Goletta Verde", em forma de protesto. O presidente nacional do grupo ambientalista, Vittorio Cogliati Dezza, expressou "séria preocupação" para a situação do Concordia, que comparou a "um jogo do banco imobiliário, onde sempre se volta ao ponto de partida". "Vamos parar com as brincadeiras, estamos em frente a uma verdadeira emergência nacional que parece ser ignorada pelo Ministério das Infra-estruturas e dos Transportes, que se destacou por sua inércia e silêncio", afirmou Dezza.
O chefe da Proteçao Civil italiana, Franco Gabrielli, declarou que "esse caso não deve ser considerado como o exemplo da ineficiência desse país". Participando da manifestação de Legambiente, Gabrielli - que foi nomeado pelo governo Comissário para a Emergência do Costa Concordia - explicou que a Proteção Civil "não ficou sem fazer nada" e ressaltou como as operações de resgate são realizadas por uma empresa privada e por isso o contribuinte italiano "não gastou um centavo, mesmo sendo uma operação nunca realizada antes". O transatlântico de luxo Costa Concordia, de 290 metros de largura e 70 metros de altura, naufragou no dia 13 de janeiro de 2012, após uma colisão contra rochas próximas à Isola del Giglio, provocando a morte de 32 pessoas das 4.229 pessoas que estavam a bordo. O ex-capitão Francesco Schettino está sendo processado por homicídio culposo múltiplo, abandono do navio, naufrágio e por não ter informado imediatamente às autoridades portuárias sobre a colisão. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O chefe da Proteçao Civil italiana, Franco Gabrielli, declarou que "esse caso não deve ser considerado como o exemplo da ineficiência desse país". Participando da manifestação de Legambiente, Gabrielli - que foi nomeado pelo governo Comissário para a Emergência do Costa Concordia - explicou que a Proteção Civil "não ficou sem fazer nada" e ressaltou como as operações de resgate são realizadas por uma empresa privada e por isso o contribuinte italiano "não gastou um centavo, mesmo sendo uma operação nunca realizada antes". O transatlântico de luxo Costa Concordia, de 290 metros de largura e 70 metros de altura, naufragou no dia 13 de janeiro de 2012, após uma colisão contra rochas próximas à Isola del Giglio, provocando a morte de 32 pessoas das 4.229 pessoas que estavam a bordo. O ex-capitão Francesco Schettino está sendo processado por homicídio culposo múltiplo, abandono do navio, naufrágio e por não ter informado imediatamente às autoridades portuárias sobre a colisão. (ANSA)
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