Ipea corrige pesquisa sobre estupro contra mulheres
SÃO PAULO, 4 ABR (ANSA) - O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta sexta-feira (4) uma nota na qual reconhece que alguns dados da pesquisa "Tolerância social à violência contra as mulheres", divulgada no último dia 27 de março, estavam errados. Segundo o comunicado, 26% dos entrevistados concordam, total ou parcialmente, com a frase "Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas", ao invés dos 65,1% apontados anteriormente.
Os dados corrigidos mostram também que 70% das pessoas discordam total ou parcialmente dessa afirmação, enquanto 3,4% disseram que são neutros. "O erro relevante foi causado pela troca dos gráficos relativos aos percentuais das respostas às frases 'Mulher que é agredida e continua com o parceiro gosta de apanhar' e 'Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas'", diz a nota.
Ou seja, na verdade, 65,1% das pessoas consultadas pelo instituto concordam, total ou parcialmente, com a sentença "Mulher que é agredida e continua com o parceiro gosta de apanhar", enquanto 32,4% discordam, total ou parcialmente. Por conta do engano, que acabou gerando uma grande campanha contra o estupro na Internet, envolvendo até a presidente Dilma Rousseff, o diretor de estudos e políticas sociais do Ipea, Rafael Guerreiro Osório, pediu sua exoneração do cargo.
De acordo com o Ipea, também houve troca nos gráficos de outros itens da pesquisa. Corrigido o erro, o estudo revela que 13,1% dos entrevistados discordam totalmente da frase "O que acontece com o casal em casa não interessa aos outros", 5,9% discordam parcialmente, 31,5% concordam parcialmente e 47,2% concordam totalmente.
Já com relação à afirmação "Em briga de marido e mulher não se mete a colher", 11,1% discordam totalmente, 5,3% discordam parcialmente, 23,5% concordam parcialmente e 58,4% concordam totalmente. Os dados dessas duas sentenças estavam invertidos.
"Contudo, os demais resultados se mantêm, como a concordância de 58,5% dos entrevistados com a ideia de que se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros", diz a nota. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Os dados corrigidos mostram também que 70% das pessoas discordam total ou parcialmente dessa afirmação, enquanto 3,4% disseram que são neutros. "O erro relevante foi causado pela troca dos gráficos relativos aos percentuais das respostas às frases 'Mulher que é agredida e continua com o parceiro gosta de apanhar' e 'Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas'", diz a nota.
Ou seja, na verdade, 65,1% das pessoas consultadas pelo instituto concordam, total ou parcialmente, com a sentença "Mulher que é agredida e continua com o parceiro gosta de apanhar", enquanto 32,4% discordam, total ou parcialmente. Por conta do engano, que acabou gerando uma grande campanha contra o estupro na Internet, envolvendo até a presidente Dilma Rousseff, o diretor de estudos e políticas sociais do Ipea, Rafael Guerreiro Osório, pediu sua exoneração do cargo.
De acordo com o Ipea, também houve troca nos gráficos de outros itens da pesquisa. Corrigido o erro, o estudo revela que 13,1% dos entrevistados discordam totalmente da frase "O que acontece com o casal em casa não interessa aos outros", 5,9% discordam parcialmente, 31,5% concordam parcialmente e 47,2% concordam totalmente.
Já com relação à afirmação "Em briga de marido e mulher não se mete a colher", 11,1% discordam totalmente, 5,3% discordam parcialmente, 23,5% concordam parcialmente e 58,4% concordam totalmente. Os dados dessas duas sentenças estavam invertidos.
"Contudo, os demais resultados se mantêm, como a concordância de 58,5% dos entrevistados com a ideia de que se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros", diz a nota. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.