Papa celebra Via Crucis no Coliseu de Roma
ROMA, 18 ABR (ANSA) - O papa Francisco comandou nesta sexta-feira (18) no Coliseu de Roma o tradicional ritual da Via Crucis. Foi a segunda vez que Jorge Mario Bergoglio realizou a celebração desde o início do seu pontificado. As meditações para cada uma das 14 estações que fazem parte da procissão foram lidas pelo monsenhor Giancarlo Bregantini, arcebispo de Campobasso, e pela atriz italiana Virna Lisi.
Protegido do frio por um agasalho branco, o Papa orou por alguns minutos antes de, com o sinal da cruz, dar início ao rito. A cerimônia foi marcada pela condenação aos abusos contra as mulheres e pela defesa dos imigrantes. "Choremos por aqueles homens que descarregam sobre as mulheres a violência que há dentro deles. Choremos pelas mulheres escravizadas pelo medo e pela exploração. Mas não basta ter compaixão. Jesus é mais exigente. As mulheres devem ser libertadas, como Cristo fez, e amadas como um presente inviolável por toda a humanidade", leu o monsenhor Bregantini.
Além disso, as meditações também convidaram as pessoas a "acolherem" a fragilidade dos outros e não serem indiferentes ao sofrimento alheio. "Ou seja, a não fecharem as portas a quem bate nas nossas casas pedindo asilo, dignidade e pátria.
Conscientes da nossa fragilidade, devemos acolher entre nós a fragilidade dos imigrantes, para que ele encontre segurança e esperança", disse o arcebispo. Entre as pessoas que carregaram a cruz na celebração deste ano está um operário, um empresário, dois imigrantes, dois internos de centros de reabilitação, dois detidos e dois sem-teto. Ao saudar a multidão que o aguardava no Coliseu, o Pontífice foi acolhido por uma intensa salva de palmas. No fim do ritual, Francisco deu uma rápida benção aos milhares de presentes no Coliseu, sendo novamente festejado pelos fiéis.
(ANSA) http://www.papafrancesconewsapp.com/por/Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Protegido do frio por um agasalho branco, o Papa orou por alguns minutos antes de, com o sinal da cruz, dar início ao rito. A cerimônia foi marcada pela condenação aos abusos contra as mulheres e pela defesa dos imigrantes. "Choremos por aqueles homens que descarregam sobre as mulheres a violência que há dentro deles. Choremos pelas mulheres escravizadas pelo medo e pela exploração. Mas não basta ter compaixão. Jesus é mais exigente. As mulheres devem ser libertadas, como Cristo fez, e amadas como um presente inviolável por toda a humanidade", leu o monsenhor Bregantini.
Além disso, as meditações também convidaram as pessoas a "acolherem" a fragilidade dos outros e não serem indiferentes ao sofrimento alheio. "Ou seja, a não fecharem as portas a quem bate nas nossas casas pedindo asilo, dignidade e pátria.
Conscientes da nossa fragilidade, devemos acolher entre nós a fragilidade dos imigrantes, para que ele encontre segurança e esperança", disse o arcebispo. Entre as pessoas que carregaram a cruz na celebração deste ano está um operário, um empresário, dois imigrantes, dois internos de centros de reabilitação, dois detidos e dois sem-teto. Ao saudar a multidão que o aguardava no Coliseu, o Pontífice foi acolhido por uma intensa salva de palmas. No fim do ritual, Francisco deu uma rápida benção aos milhares de presentes no Coliseu, sendo novamente festejado pelos fiéis.
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