Netanyahu diz que pedido de investigação da ONU é 'piada'
GENEBRA E TEL AVIV, 23 JUL (ANSA) - O premier de Israel, Benjamin Netanyahu, chamou de "piada" a decisão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas de pedir uma investigação sobre eventuais crimes cometidos pelo país na Faixa de Gaza.
Segundo o primeiro-ministro, tal solicitação deve ser rejeitada por qualquer pessoa decente, e o alvo de inquéritos teria de ser o Hamas.
"A facção islâmica cometeu um duplo crime de guerra: disparar foguetes contra civis israelenses e se esconder atrás de civis palestinos. A ONU deveria investigar a decisão do Hamas de transformar hospitais em centros de comandos militares, usar escolas como depósitos de armas e instalar baterias de mísseis perto de parques, casas privadas e mesquitas", declarou Netanyahu, em comunicado divulgado pelo seu gabinete.
O pedido de investigação está em uma resolução aprovada nesta quarta-feira (23) pelo Conselho de Direitos Humanos, em Genebra, com 29 votos a favor, um contrário (dos Estados Unidos) e 17 abstenções, incluindo da Itália e de outros países europeus.
Israel, que criticou o texto, não está entre os 47 membros do órgão.
O documento condena as "vastas, sistemáticas e flagrantes violações dos direitos humanos e das liberdades fundamentais durante a operação militar israelense nos territórios palestinos" e, em particular, a recente invasão à Faixa de Gaza, iniciada no dia 17 de julho.
A comissão de investigação, pedida em caráter de urgência, será nomeada pelo presidente do Conselho e irá apurar todos os eventuais crimes cometidos na região, identificando seus responsáveis e emitindo recomendações para que eles sejam punidos. Apesar das críticas de Netanyahu, o texto também condena a recente morte de dois civis israelenses.
Balanço Segundo a agência de notícias Al Ray, próxima ao Hamas, 682 palestinos morreram e outros 4.250 ficaram feridos desde o início da operação "Margem Protetora" do Exército israelense na Faixa de Gaza. Por outro lado, três soldados do país judeu faleceram nesta quarta-feira durante a incursão à região, elevando para 32 o número de baixas nas Forças Armadas desde o começo do conflito.
As vítimas eram paraquedistas e foram atingidas por uma explosão em Khan Yunis, no sul da Faixa. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo o primeiro-ministro, tal solicitação deve ser rejeitada por qualquer pessoa decente, e o alvo de inquéritos teria de ser o Hamas.
"A facção islâmica cometeu um duplo crime de guerra: disparar foguetes contra civis israelenses e se esconder atrás de civis palestinos. A ONU deveria investigar a decisão do Hamas de transformar hospitais em centros de comandos militares, usar escolas como depósitos de armas e instalar baterias de mísseis perto de parques, casas privadas e mesquitas", declarou Netanyahu, em comunicado divulgado pelo seu gabinete.
O pedido de investigação está em uma resolução aprovada nesta quarta-feira (23) pelo Conselho de Direitos Humanos, em Genebra, com 29 votos a favor, um contrário (dos Estados Unidos) e 17 abstenções, incluindo da Itália e de outros países europeus.
Israel, que criticou o texto, não está entre os 47 membros do órgão.
O documento condena as "vastas, sistemáticas e flagrantes violações dos direitos humanos e das liberdades fundamentais durante a operação militar israelense nos territórios palestinos" e, em particular, a recente invasão à Faixa de Gaza, iniciada no dia 17 de julho.
A comissão de investigação, pedida em caráter de urgência, será nomeada pelo presidente do Conselho e irá apurar todos os eventuais crimes cometidos na região, identificando seus responsáveis e emitindo recomendações para que eles sejam punidos. Apesar das críticas de Netanyahu, o texto também condena a recente morte de dois civis israelenses.
Balanço Segundo a agência de notícias Al Ray, próxima ao Hamas, 682 palestinos morreram e outros 4.250 ficaram feridos desde o início da operação "Margem Protetora" do Exército israelense na Faixa de Gaza. Por outro lado, três soldados do país judeu faleceram nesta quarta-feira durante a incursão à região, elevando para 32 o número de baixas nas Forças Armadas desde o começo do conflito.
As vítimas eram paraquedistas e foram atingidas por uma explosão em Khan Yunis, no sul da Faixa. (ANSA)
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