Al-Theni é encarregado de formar governo na Líbia
CAIRO, 01 SET (ANSA) - O Parlamento da Líbia designou o atual chefe do governo, Abdullah al-Theni, para formar um novo governo para o país nesta segunda-feira (01). Al-Theni havia pedido demissão do cargo na semana passada por culpa da crescente onda de violência que atinge diversas regiões do território.
A agência oficial de notícias do governo, Lana, informou que a votação ocorreu em Tobruk. Segundo a Lana, os parlamentares queriam a permanência de Al-Theni no cargo, mas o líder recusou.
Ele terá agora que escolher 18 integrantes para o governo.
A Líbia enfrenta um conturbado momento político e social. Seu Parlamento foi eleito no dia 25 de junho e a votação, apesar de caótica, foi reconhecida como legítima pela comunidade internacional. Porém, com o poder de diversas milícias islâmicas se espalhando pelo território, grandes cidades estão nas mãos dos jihadistas. Essa violência e esse poder foram os motivos da renúncia de Al-Theni.
O país tenta se reestruturar desde a queda do ditador Muammar Kadafi, que ficou no poder entre 1969 e 2011. Contudo, as eleições em junho tiveram um comparecimento baixíssimo, sendo que 27% das pessoas que tinham direito ao voto foram às urnas. Congresso Geral Nacional Como se não bastasse a violência das milícias, a Líbia ainda enfrenta resistência política. Na semana passada, o Congresso Geral Nacional (GNC), que havia sido oficialmente dissolvido pelas eleições no país, voltou a se reunir e elegeu um novo primeiro-ministro. A eleição de Omar al Hasi causou mais uma crise política e confirmou o rompimento do GNC com o Parlamento eleito em junho. O GNC tem apoio de diversas milícias líbias.
Trípoli sem confrontos Segundo a agência vaticana Fides, a situação em Trípoli, capital do país, está mais calma nesta segunda-feira. "A situação está sob controle e há mais serenidade e respeito do que qualquer outro dia. Não se escutam mais explosões dos bombardeamentos.
Esperamos que com a graça de Deus continue assim", falou o monsenhor Giovanni Innocenzo Martinelli, vigário de Trípoli. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A agência oficial de notícias do governo, Lana, informou que a votação ocorreu em Tobruk. Segundo a Lana, os parlamentares queriam a permanência de Al-Theni no cargo, mas o líder recusou.
Ele terá agora que escolher 18 integrantes para o governo.
A Líbia enfrenta um conturbado momento político e social. Seu Parlamento foi eleito no dia 25 de junho e a votação, apesar de caótica, foi reconhecida como legítima pela comunidade internacional. Porém, com o poder de diversas milícias islâmicas se espalhando pelo território, grandes cidades estão nas mãos dos jihadistas. Essa violência e esse poder foram os motivos da renúncia de Al-Theni.
O país tenta se reestruturar desde a queda do ditador Muammar Kadafi, que ficou no poder entre 1969 e 2011. Contudo, as eleições em junho tiveram um comparecimento baixíssimo, sendo que 27% das pessoas que tinham direito ao voto foram às urnas. Congresso Geral Nacional Como se não bastasse a violência das milícias, a Líbia ainda enfrenta resistência política. Na semana passada, o Congresso Geral Nacional (GNC), que havia sido oficialmente dissolvido pelas eleições no país, voltou a se reunir e elegeu um novo primeiro-ministro. A eleição de Omar al Hasi causou mais uma crise política e confirmou o rompimento do GNC com o Parlamento eleito em junho. O GNC tem apoio de diversas milícias líbias.
Trípoli sem confrontos Segundo a agência vaticana Fides, a situação em Trípoli, capital do país, está mais calma nesta segunda-feira. "A situação está sob controle e há mais serenidade e respeito do que qualquer outro dia. Não se escutam mais explosões dos bombardeamentos.
Esperamos que com a graça de Deus continue assim", falou o monsenhor Giovanni Innocenzo Martinelli, vigário de Trípoli. (ANSA)
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